João Ubaldo Ribeiro tinha acabado de lançar “Vila Real” quando, num papo com Pedro Paulo de Sena Madureira, então editor da Nova Fronteira, foi provocado. Ouviu que os escritores brasileiros estavam escrevendo livros muito curtos, fininhos, para serem lidos numa ponte aérea.
Então quer que eu faça um livro grosso? João saiu da sala decidido a mostrar a Pedro Paulo, uma das grandes figuras do nosso mercado editorial no século 20, que um escritor brasileiro seria sim capaz de escrever um livro que parasse de pé.
Meia década depois, enfim a resposta. Um catatau com mais de 600 páginas chegava às livrarias. O título? “Viva o Povo Brasileiro”, livro mais aplaudido do bigodudo.
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